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A mostrar mensagens de janeiro, 2013

O PROBLEMA ESPINOSA de Irvin D. Yalom (Ed. Saída de Emergência)

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“Não há esperança sem medo, nem medo sem esperança” Bento Espinosa Retenho de algumas referências a este autor e a um certo género de livros a ideia de que se trata de um “romance de ideias”. Não sei se me interessa particularmente esta qualificação para diferenciar o que Irvin D. Yalom faz com os seus livros, relativamente à “concorrência”. A verdade é que, e já aqui da obra deste autor se falou a propósito de “Quando Nietszche Chorou”, há um registo que busca aprofundar a o conhecimento da obra dos grandes filósofos conferindo-lhes uma personagem mais concreta. Irvin D. Yalom, é um mestre a fazê-lo. Consegue transformar as personagens em seres concretos de tangíveis e, mais difícil e raro, consegue transmitir através deles parte substantiva das suas ideias e respetivas obras. É o que sucede neste “O Problema Espinosa”. O judeu português Bento Espinosa é a figura central de um romance histórico intenso e absolutamente absorvente. Dividido entre duas épocas, o século XVII na

JOSÉ de Rubem Fonseca (Sextante Editora)

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“As folhas secas cobrem em abundância o caminho das recordações ” James Joyce Mais uma referência a Rubem Fonseca. Dir-se-ia que levo a sério a promessa auto infligida de recuperar tempo perdido e mergulhar sofregamente na obra deste genial autor que me chegou ao conhecimento apenas no ano passado, o que sendo vergonhosamente tardio, não é irremediável. E, a verdade todinha é que venho a ser, de certa forma, perseguido por uma série quase ininterrupta de leituras em que os autores que vou selecionando me oferecem varias formas de fazer a memória das suas vidas. Se fizer esse exercício tenho pelo menos Gabriel Garcia Márquez com o “Viver Para Contá-la” e o Paul Auster com o “Diário de Inverno” nas mais recentes sugestões aqui deixadas. É também o caso deste magnifico “José” de Rubem Fonseca que revisita a sua infância e vida até aos vinte e poucos anos. De uma forma sempre absolutamente impar e inconfundível, o “José” Rubem Fonseca, faz de nós testemunhas das suas horas lembra

Leituras para Janeiro

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